Vivo ensurdecida em silêncios
logo eu, ruidosa em improvisar
pequenas alegrias e prazeres
em cada passo dado...
ensimesmada
nessa via-crúcis de hoje
acolho os arroubos de um vento
que aos gemidos me seca a face alagada...
os ponteiros de um velho relógio
insurgem sem cessar, tramas insólitas
em direção ao meu tempo
para a descontinuidade
do meu estar.
sem prestar contas
ao fio cortante das horas
que me ronda a pele madura
continuo a expor poemas
como se fosse a alma.
Maria Lucia (Centelha )
Olá, querida amiga Maria Lúcia!
ResponderExcluirÉ preciso expor a alma poética em todas as circunstâncias e haja o que houver. Nada pode ser empecilho ao tempo poético do ser sensível.
Seja feliz e abençoada!
Beijinhos
Tem toda a razão, querida Roselia, nada pode ser impecilho.
ExcluirGrata minha amada amiga pelas palavras tão boas .
Beijos e abraços
Apenas duas palavras: POEMA BRILHANTE ...
ResponderExcluir.
Poéticos cumprimentos
Cuide-se
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.
Um poeta brilhante elogiando o meu poema, é só brilhos e cor, meu querido Ricardo poeta do amor !!
ExcluirBeijosssssss
Se há de convir com bom senso. Conjugar o verbo improvisar é um deleite nos termos aqui estabelecidos, sobretudo o quando se diz que no improviso se metem pequenas alegrias e prazeres, mas, eis que, nem tudo é perfeito, um vento quebra essa harmonia. O que fazer? Como um camaleão, metamorfosear-se compondo, sem deixar de conviver com estado de coisas, usando a “palavra” para a transformação, sem eximir-se das responsabilidades que a situação exige.
ResponderExcluirBeijos, Maria Lucia, improvisados para devolver a alegria...
Os ventos fortes são passageiros, meu caro poeta!! Ele vem, arrasa com tudo, e se vai. Só não sabe que a semente é indestrutível.
ResponderExcluirDelícia os beijos improvisados que me deixas J. C. Sant Anna. Certamente me devolveram a alegria . Enquanto eu lia suas palavras, e fui elaborando no coração os beijos de retribuição. Ei-los ...são teus !!
Lindíssimo poema, amiga Lucia!
ResponderExcluirNos ruídos silenciosos da alma
ecoam gritos mudos
onde se escondem roucos prantos
que o coração guarda em silêncio
rasgando as entranhas do desalento
onde as horas marcam o tempo
o tempo...do despertar.
Parabéns pela inspiração!
Feliz fim de semana!
Beijinhos!
Exatamente assim, o coração silencia o desalento. Mas é passageiro. Só depende de nós .
ExcluirGrata meu querido poeta, pelas palavras generosas, boas ao meu coração.
Beijinhos
Lindo poema el tiempo pasa y la soledad nos envuelve te mando un beso
ResponderExcluirTe mando un beso tambien J P Alexander. Gracias pela visita e comentário.
ExcluirLindo poema.
ResponderExcluirO tempo passa por nós e a unica coisa que nos faz é envelhecwr
Nunca muda a nossa essencia
Gostei
Sim querido o tempo quando não é remédio pra cicatrizar feridas, é o carrasco que açoita a vaidade de manter-se fisicamente jovem. É a vida.
ExcluirBeijos carinhosos pra ti, que sempre vem aqui. Sinto-me feliz.
O tempo é espaço que mantém
ResponderExcluirToda a Esperança que há no Mundo.
O tempo, não sendo de ninguém,
É nosso mistério mais profundo.
Poesia bem delineada.Parabéns.
Beijo
SOL da Esteva
Sua sabedoria me encanta Sol da Esteva!! Com poucas palavras expressas a Verdade da Vida em nós.
ExcluirGrata pelo elogio.
Beijo carinhoso pra ti.
Uma poema simplesmente fascinante! Obrigada pela partilha :))
ResponderExcluir--
A teimosia que me define ...
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Desejando um excelente fim de semana. Beijos
Grata minha querida Cidália . Seu comentário de elogio me motiva . Beijo no coração !!
ExcluirBelo poema, gostei muito
ResponderExcluirBom fim de semana
E eu gostei muito da sua vinda, sua leitura e apreciação, querido Francisco. Grata !!!
ResponderExcluirBeijinho carinhoso.